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Carnaval em São Paulo: minha experiência no Sambódromo do Anhembi

Se tem algo que nem nos meus mais  variados sonhos eu poderia imaginar era assistir o Carnaval no Sambódromo. 

Na Sapucaí? Nãooo…no Sambódromo Anhembi em São Paulo e pelo segundo ano consecutivo, a experiência foi indescritível.

Eu sempre fui carnavalesca e já aproveitei Carnaval de tudo que é jeito. Mas logo percebi que no Sambódromo oferece uma energia única. Acompanhe minha experiência no post de hoje!!

Onde fica o Sambódromo do Anhembi?

O Sambódromo se localiza no bairro Santa, especificamente na rua Olavo Fontoura, Zona Norte de São Paulo  e praticamente ao lado da Marginal Tietê. 

A sua concepção teve criação do incrível Oscar Niemeyer, o local foi construído em 1991 e hoje comporta mais de 33 mil pessoas. 

Como chegar ao Sambódromo?

Em dias de desfile de escola de samba, é importante se antecipar para evitar ficar preso no trânsito. Para os desfiles eu não estava em São Paulo, então precisei pegar um ônibus e a medida que se aproxima do Anhembi, o trânsito vai ficando mais intenso.

Mas chegando em São Paulo, opção é o que não falta. Confira: 

Uber

Vale ressaltar que o uber conseguirá deixar os passageiros apenas nas proximidades e não em frente ao portões. A depender do setor que você escolher, prepare a caminhada.  

Este ano as principais restrições de acesso ocorreram nos seguintes locais:

1.Avenida Assis Chateaubriand (Marginal Tietê, pista local): entre Ponte das Bandeiras e Ponte da Casa Verde- acesso restrito para os ônibus das escolas de samba;

2.Avenida Olavo Fontoura (ambos os sentidos): acesso restrito para veículos credenciados e de serviços, como imprensa, policiamento e de emergência;

3.Rua Anita Malfat

4.Rua Brazelisa Alves de Carvalho

5.Rua Dr. Melo Nogueira

6.Rua Luciano Prata:

7.Rua Mal Leitão de Carvalho

8.Rua Prof. Milton Rodrigues (sentido Av. Olavo Fontoura): acesso exclusivo para veículos credenciados do Hotel Holiday-Inn, Anhembi e Liga das Escolas;

Ônibus

Há linhas especiais que contemplam o trajeto entre as estações Tietê e Barra Funda com o valor de passagem a R$ 5,00

  1. Linha 179A-10 🚍 (Metrô Tietê -> Pq. Anhembi), com embarque na Av. Cruzeiro do Sul, 1.777, em frente à estação Tietê do Metrô.

Volta: embarque na Av. Olavo Fontoura (portão 1 do Anhembi).

  1. Linha 879A-10 🚍 (Metrô Barra Funda -> Anhembi)

Ida: embarque na Av. Auro Soares de Moura Andrade (Metrô Barra Funda – Lado Sul

Metrô

As estações Portuguesa-Tietê e Palmeiras-Barra Funda geralmente funcionam 24 horas para embarques e desembarques. Mas fique tranquilo, que as demais estações do metrô e da CPTM também permanecem abertas, mas apenas para desembarque.

Evite atalhos para sua segurança

Mulher, dica de ouro: para quem vai de ônibus  ou está nas proximidades, já ouvi sugestões de descer mais perto do Sambódromo, como atravessar a Ponte da Casa Verde ou Ponte das Bandeiras a pé.

Evitem ao máximo, mesmo que estejam em grupo. Mais vale chegar até a rodoviária e escolher uber, metrô ou Ônibus do que se arriscar para chegar alguns minutos mais cedo.  

Arquibancada ou camarote?

Olha, os dois anos que eu fui assistir o Carnaval, eu optei por arquibancada e posso falar que não me arrependo. Você tem uma boa  visão, lugar pra sentar, a energia da galera é contagiante e animada. Mas claro, ainda quero vivenciar a experiência do camarote que também deve ser incrível.

Experiência no Carnaval em São Paulo

Qual setor escolher?

Este ano, escolhi o setor B que além de ser maior, proporciona uma visão excelente tanto na parte inferior quanto na superior. Optei por ficar na parte superior da arquibancada e não houve qualquer problema com relação a ver os desfiles. Você fica mais próximo da entrada das escolas na avenida, de frente para dois grandes camarotes, e acompanha de frente o recuo da bateria. Quando você fica na parte superior tem uma visão bem ampla de todo o trajeto da escola.

Setor B também é espaço com muita presença das torcidas organizadas. Sábado foi dia de desfile da Gaviões da Fiel, então é comum você ver as torcidas fixando faixas e movimentando intensamente o local. Perigo? Nenhum. Toda a experiência foi bem tranquila do início ao fim. 

Um ponto de atenção é que a entrada para o setor B é direto pela Avenida da Marginal Tietê. Não sabia disso, desci com o uber na avenida Olavo de Fontoura e precisei andar mais do que devia (praticamente contornei todo o sambódromo), então é importante estar atento nesse ponto.

Ano passado por exemplo, eu escolhi o setor H para estrear o Carnaval no Sambódromo. Fica bem ao lado do recuo da bateria e você escuta mais intensamente a vibração da bateria. É um setor que também possui fácil acesso para banheiro e bares (apesar que muitos vendedores circulam pelas arquibancadas com comidas e bebidas à venda). 

O que comer?

Opções para comida e bebida é o que não faltam.  

Energético, cerveja, água, refrigerante, pastel, churrasco, hamburger. É sempre bom comprar algumas fichas pois já facilita a vida na hora de buscar a sua bebida, afinal entre um desfile e outro o fluxo de pessoas aumenta consideravelmente. Este ano, os preços foram os seguintes.

Lata de cerveja R$ 10,00

Água: R$ 6,00

Pastel R$ 16,00.

O local para alimentação também conta com totens de autoatendimento onde você mesmo pode selecionar os itens para a compra sem depender de caixa. 

O que eu aprendi em dois anos vendo o Caarnaval no Sambódromo?

1. Vista-se confortavelmente

Se você quer pular sem preocupação, um bom tênis, short e regata está mais que suficiente para você pular até às 6h. Eu priorizo mais o conforto que o glamour nessa hora então como quero me divertir sem uma dor no pé antecipada, escolho um calçado bem confortável para que eu possa dançar sem medo

2. Aproveitar o tempo entre os desfiles

Essa hora eu aproveitava para circular pelo setor, ir ao banheiro ou buscar uma bebida. Também é uma ótima oportunidade para você conhecer novas pessoas, fazer amizades. Eu conversei com algumas pessoas próximas e posso dizer que a troca com quem é carnavalesco como você sempre é ótima

3. Planejar com antecedência 

Assim você consegue escolher melhor o setor e data de ida. Por exemplo, para quem trabalha como eu, ao ir na sexta-feira você tem muito pouco tempo para se arrumar e vai pegar um trânsito daqueles, afinal paulistas então saindo da cidade para aproveitar o feriado, enquanto os turistas chegam. No sábado a vibe é bem outra. Você tem tempo de descanso, de escolher o melhor horário para ir, se alimentar adequadamente antes. 

4. Pesquisar sobre as escolas

Se no primeiro ano, o que eu queria era somente vivenciar a energia do sambódromo, no segundo ano pude me atentar mais às letras das escolas de samba até pra poder cantar um pouco com eles né? E independente da torcida da escola, um ponto interessante é que a galera sabia todas as letras mesmo…era muito bonito de ver. 

5. Estar atento aos meios de transporte

Este ano me arrisquei a voltar de ônibus até a rodoviária do Tietê, já que é gratuito. Tem muita fila, os ônibus vão bem cheios, mas pelo menos você chega rápido no seu local de destino. Tem muita gente que a depender do local volta à pé, mas haja pernas para andar depois de uma noite pulando né.

6. Planejar a rota de chegada

Este ano, como o escolhido foi o setor B, acabamos pegando o lado errado para chegar ao portão que dá acesso  à nossa arquibancada o que rendeu uma boa caminhada a mais. Então verificar o portão e a rua de acesso correta, já contribui para que você seja mais assertivo no desembarque. 

Dica: se você pegar uber, evite colocar “Sambódromo do Anhembi”. Pode colocar opções como Hotel Tylani que é próximo e deixará mais próximo.

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